Performance
Memórias trans: corpos (in)umanos
As Ramirez
O objetivo da performance é denunciar a violência cotidiana a que as pessoas trans estão submetidas. Como uma amazona da morte, a drag queen Jaqueline Ramirez começa por divinizar - através de figurino, maquiagem, dublagem e movimentos - a memória das pessoas trans que foram assassinadas violentamente em janeiro e fevereiro de 2017. Após este primeiro ato, a drag passa do divino ao carnal, despindo suas máscaras. Ao mostrar o rosto nu, embalado por uma poesia de fundo, denuncia-se o simples fato de que as pessoas trans também são providas de humanidade
Filmes
Autofagia
Direção: Felipe Soares
11 minutos
Um homem do campo. Uma travesti. Quando esses dois mundos se encontram, o ódio e o desejo libertam as negações mais profundas. A todo momento digerimos e renovamos o outro em nós.
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Cuscuz Peitinho
Direção: Julio Castro e Rodrigo Sena
15 minutos
Karol, 27 anos, sempre esteve aos cuidados da tia conservadora. Em sua ausência ele permite se descobrir com a ajuda de um novo amigo.
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Lugar pra Ninguém
Direção: Fabiana Carlucci
20 minutos
Após 10 anos presa, Quixaba uma mulher trans, retorna a inóspita cidade Lugar pra Ninguém e junto com ela as lembranças de sua história de amor com Xavier.
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Tras la Piel
Direção: Antonio Ufarte
15 minutos
Depois de muitos anos longe de casa, Duna retorna à sua cidade natal para encontrar seu pai doente. Após a chegada ela enfrenta a rejeição e a incompreensão dele por sua transexualidade.
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Debate
Após a exibição dos filmes será realizado um debate com a presença de:
Amara Moira – Travesti, doutoranda em teoria literária, feminista e militante dos direitos de lgbts e de profissionais do sexo
Fabiana Carlucci – Diretora do filme Lugar pra Ninguém.
Paula Ferreira – Youtuber e ativista.