3ª Edição (2016)

3ª Edição (2016)

Filmes

A árvore e o beijo
Direção: Cristiano Requião
Mães são convidadas a ir à escola de seus filhos por conta de uma foto de um beijo que vazou na Internet.






Ainda não lhe fiz uma canção de amor
Direção: Henrique Arruda
Greg e Alessandro estão no quarto, se olhando. O sentimento de culpa e nostalgia daquele momento até pode marcar para sempre a vida dos dois, mas é apenas uma passagem para permitir que o amor caminhe livremente entre eles. Eles se olham. Eles se sentem. Eles se amam, independente das fotos nunca reveladas ou das canções nunca escritas.



Blue
Direção: Cristiano Souza
Um homem e o desafio de vencer a solidão após um rompimento e a descoberta de que o amor só conhece sua intensidade com a separação.



Calmaria
Direção: Willian de Oliveira
A paz aparente de um dia comum esconde um passado turbulento que insiste em não ficar para trás.




Collider
Direção: Jamie Allain
Uma história sci-fi de amor. Uma viagem angustiante através de universos paralelos para explorar temas de amor, desejo e os estágios devastadores da dor. Dawn navega o multiverso em busca de seu amor perdido por Ann.


Formol
Direção: Martín Rodrígues
O filme, ambientado em uma asfixiante funerária do século XIX, conta uma perturbante história de amor e terror.




Ingrid
Direção: Maick Hannder
Uma mulher e seu corpo.





Kansas
Direção: Alejandro Monreal
Saindo de uma festa do Mágico de Oz, o Homem de Lata e o Espantalho caminham juntos.




Nós duas descendo a escada
Direção: Fabiano de Souza
Elas são bem diferentes. Adri acabou a faculdade de artes, mas vive naquele limbo posterior à formatura, perdida entre a terapia, um bico numa livraria e as conversas com seu único amigo. Mona é uma arquiteta sem neurose, com planos, dinheiro e uma turma cheia de parcerias. Uma paixão, com a cidade de fundo e o vento soprando os dias. Entre a primavera e o inverno, entre o céu azul e o algodão das nuvens, elas redescobrem que a intimidade tem seus encantos. Nove meses, nove escadas e nove estações do amor.


O corpo nu
Direção: Diego Carvalho Sá
Nos bastidores de um documentário que discute a nudez e o relacionamento com o próprio corpo, o diretor se envolve com um dos depoentes.

Princesinha
Direção: Larissa Darc
PRINCESINHA conta a história de Taísa, que precisa aprender a se amar, mais do que ama sua parceira. Ela quer deixar a rótulo de Princesa, para se tornar mulher de verdade. Quem disse que não existem relacionamentos homossexuais abusivos?


Putta
Direção: Lílian de Alcântara
Putta acompanha o relato biográfico de três diferentes prostitutas da fronteira Brasil, Paraguay e Argentina. Atravessando as complexidades da prostituição de rua e casas de prostituição, a transexualidade e a maternidade nestes contextos.


Rosinha
Direção: Gui Campos
Difícil no amor é saber renunciar.






The cream
Direção: Jean-Marie Villeneuve
Gilbert, um jovem esquisito, está praticando sua corrida de domingo em uma floresta. Quando um homem musculoso e atlético passa por ele com uma grande velocidade, Gilbert fica confuso e curioso.


Vagabunda de meia tigela
Direção: Otávio Chamorro
Jonas João é um adolescente apaixonado por Rômulo, um colega de sala. Para conquistar o amor da sua vida e destituir a bitch da escola, o protagonista conta com a ajuda de um livro de magias e a cumplicidade de seu melhor amigo, o nerd Nestorzinho.




Cama de Gatos



Neste ano, além das já tradicionais exibição de filmes e realização de debates após as sessões, o MoDive-Se amplia a difusão da produção cultural voltada para o universo LGBT, apresentando o espetáculo Cama de Gatos, uma parceria do Ideia Coletiva e da Mercúrio Produções.


"O espetáculo homoerótico "Cama de Gatos" (baseado no filme argentino Solo) narra um  encontro entre dois rapazes, que se conhecem por um aplicativo de relacionamento. Ambos possuem características distintas das usadas em seus perfis  virtuais, e suas reais facetas são trazidas à tona, através de um jogo de sedução e intimidação."


Ficha técnica

Direção: Bruno Ferian

Elenco: João Mello e Luiz Meneguetti



DWYS2 por Fábio Barella

Quem tem acompanhado as mudanças nas nossas artes percebeu que estamos utilizando algumas fotografias incríveis! 
Elas foram realizadas pelo fotógrafo Fábio Barella e fazem parte do ensaio DWYS2.  




Sobre o ensaio


DWYS2

“Eu não sei dançar”. Então já nasceu não sabendo, porque mover-se motivado por um som rítmico é algo que fazemos quase naturalmente. É claro que, como quase tudo, podemos aprimorar esse fenômeno para ficar mais bonito, para contar uma história, para chamar chuva, melhorar a sorte da colheita ou simplesmente atrair alguém. Tudo isso é possível, mas não é o
que aqui se quer. Aqui a dança é no seu nível mais particular, no seu intimo mais primitivo, na dança que fazemos pra não ser vista. Das sombras do ser para a escuridão do estúdio cheio de som. O vazio se deforma e denuncia suas paredes. O ser se move como o nada em movimento que passa pela cortina. Nesse momento, eu bombardeio de luzes rápidas e fotografo o som passando pelo sujeito.


Sobre o artista

FBarella 

Artista Visual

Nascido nos últimos dias do Janeiro de 1975 na cidade de Cosmópolis, Fábio Barella não tinha em sua casa muito mais arte do que uma pessoa comum. Capas de LP, uma mãe criativa que o tempo todo “customizava” as decorações da casa antes mesmo dessa palavra existir e um pai que tocava um bom violão, e ainda toca, que chegou a dar a cara num concurso de canções com letra e música que acabaram figurando entre os primeiros postos desses eventos. “Eu gostaria de ser cientista.” Disse o meu velho, mas a demanda sempre tira de nós os sonhos e coloca no lugar as responsabilidades. Comigo, não foi assim, a natureza da minha existência fraca, preguiçosa e desinteressada me trouxe até aqui. “Sim mas você está aqui!” Sim, mas tarde, 40 anos. Com algum talento para o desenho, fiz até curso, mas, foi esbarrando na fotografia que a coisa realmente pegou corpo.

Experimentar.

Meu trabalho é experimentar, como um cientista maluco ou professor pardal da estética. Com o que sobra de tempo e dinheiro vou construindo meus seres. Aos poucos, personagens, que vão saindo de mim para morar a minha volta. Todos filhos, todos clones perfeitos idênticos em suas diferenças.  Todos “eu” nos corpos que empresto.